Quem
acompanha este blogue regularmente, sabe que eu não costumo escrever palavras
de calão (palavrões). E, quando é para escrever, eu censuro, trocando por outra
palavra de mesmo significado ou colocando asteriscos.
Eu
não faço isso por questões religiosas ou puritanas, mas pelo moral dos leitores
e do auditório. Muitas pessoas veem o palavrão como uma válvula de escape para
situações do cotidiano, como uma discussão no trânsito ou frustrações.
Na
minha família, a dona e o dono da casa são campeões em falar palavrões. Com o
tempo, eu passei a filtrar o palavreado.
No
presente momento, eu estou redigindo este artigo durante o período de lockdown
daquele vírus. Eu e minha família estamos fazendo coisas que não costumávamos
fazer antes disso tudo começar, então, é normal que a dona da casa fale mais
palavrões que de costume (em especial a palavra com C).
Fiquei
pensando que, por parte da família da dona da casa, todos têm o costume de
falar palavras de calão, com algumas exceções, como eu e meu primo. Por parte
da família do dono da casa, uma quantidade considerável também tem esse comportamento
(alguns bebem muito, e o alcoolismo influencia nisso).
Não
é só na minha família que o palavreado corre solto por aí. Muitas outras
famílias, no Brasil e no Mundo, sofrem com esse “problema”. A “solução” para o
caso não está nas gerações mais velhas, essas daí já estão perdidas, porque o
costume já foi inserido em seu “modus operandi”. A resposta, caro leitor, está
nas novas gerações. Os jovens serão responsáveis por quebrar esse “ciclo
vicioso”, simplesmente filtrando o que eles escutam dos mais velhos.
Com
essa atitude, caminharemos para um mundo mais pacífico, onde o que importa será
a qualidade do que é comunicado, sem precisar usar palavras feias. Sejamos
sinceros, você leu até aqui, sem eu nem precisar escrever um único palavrão! Eu
não quero um mundo “family-friendly”, mas um mundo com menos palavreados seria
o ideal.
A
empresa de alimentos Kraft fez uma campanha publicitária para o Dia das Mães há
alguns anos que ilustra o meu ponto de vista.
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