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A política brasileira me dá uma azia tremenda. E gases também. Ou talvez tenha sido o escabeche que eu comera no almoço... Minha tia faz...

domingo, 29 de setembro de 2019

GERAÇÕES DE VOTANTES (do Baby Boomer ao Zoomer)


Aviso: Este é um artigo de ficção. Não leve a sério, apesar de estar diagramado em fonte Times New Roman 12, norma “padrão” ABNT (Associação Burocrata de Nanicos Bizarros). Aproveite a leitura!

O Baby Boomer que nasceu a partir de 1950 pertenceu à primeira geração de votantes que não elegeu candidato desde a ditadura (ou regime) militar, implantada em 1964. Tal Baby Boomer, só foi ter idade mínima de escrutínio (vernáculo utilizado para designar “voto”, em linguagem de parlamentar) em 1968 (fase de crescimento da Ditadura).
Para efeito de comparação, um Boomer que nasceu a partir de 1930 votou pela primeira vez em 1950 (eleição de Getúlio Vargas, que terminou em banho de torradeira). Não obstante, o Boomer dos anos 30 elegeu com sucesso Juscelino Kubitschek, que mudou a capital de lugar, afastando-a dos centros urbanos. Mais tarde, esse Boomer, em 1960, elegeu o desertor Jânio Quadros. Quatro anos depois, eclode a DM e ninguém mais pode votar. A culpa é dos Boomer’s, ou não. (Esse foi apenas um parêntesis; nosso foco são os BABY Boomers, que nasceram entre 1950 e 1960).
No ano de queda do muro de Berlim, portanto das ideologias políticas, 1989, esse Baby Boomer, que nunca participou de um escrutínio, votou em um candidato, que parecia honesto, mas não era. Collor foi eleito e sofreu impi... impiti..., perdeu o cargo. Seu vice, Itamar Assumpção Franco, o topetudo, assumiu. Nesse caso, o pacote saiu melhor que a encomenda.
Os anos de 1994 e 1998 foram bem-sucedidos devido à eleição de d. Fernando II. Sem comentários aqui. O problema surgiu em 2002.
A atriz ReginaDuarte, em campanha ao candidato tucano José Serra (PSDB, que significa Partido dos Sérios Doentes Burocratas), afirmou “ter medo” da possível eleição de Luiz Inácio Mula Lula da Silva. Dito e feito; d. Mula foi eleito. Dessa vez, a culpa não foi dos Baby Boomer’s de 1950/60. A questão é que surgiu uma nova geração de votantes: os Millenials, progressistas que, nascidos entre 1980 e 1985, já tinham a idade mínima de voto. Estava feita a receita do fracasso. D. Lula foi eleito por dois mandados (passando a faixa presidencial para si mesmo em 2006, visto que seu antecessor fora ele mesmo).
Os profetas Baby Boomer’s Luiz Carlos Alborghetti (in memoriam) e Diogo Mainardi previram, já no segundo mandato de d. Lula, a prisão deste.
No entanto, da mesma forma que aconteceu durante a Guerra do Paraguai (ou Guerra da Tríplice Aliança), em 1868, quando o primeiro-ministro progressista Zacarias de Góis e Vasconcelos deixou o gabinete por causa de abusos do Ministro da Guerra duque de Caxias, trazendo ao governo ministerial o conservador Itaboraí, em 2016, os projetos de votantes que nasceram entre 1995 e 2000, foram um dos principais grupos que lideraram a Revolução que tirou a d. Dilma do poder. Esse grupo, categorizado de Zoomer, seria responsável pelo regresso ao gabinete conservador, com a eleição de d. Jair.
Nem todos os votantes nascidos a partir de 1980, porém, são pró d. Lula; e nem todos os eleitores nascidos a partir de 1995 são pró d. Jair. Ano passado, a disputa presidencial foi muito acirrada, quando d. Fernando, a oposição, e d. Jair se puseram a combater frente a frente perante às urnas. Isso trás à tona a ideia de polarização que sempre esteve à mente dos brasileiros.
Na época do glorioso Império de d. Pedro II, o Brasil dividia-se em diversas vertentes, tais como republicanismo e monarquismo, liberalismo e conservadorismo, abolicionismo e escravismo, e ultramontanos e regalistas, para citar os principais movimentos.
Hoje em dia, especialmente pós-eleições (de 2018), também estamos polarizados. E isso não é bom para o País; nem para o Planeta. D. Pedro, ao partir em exílio junto com a família imperial, disse que, com República ou sem República, o Brasil há de saber se governar.
Este ano, em 2019, a República, tão sonhada por Benjamin Constant e outros militares, completará 130 anos. Ao custo de quê? Quatro golpes de Estado (1889, 1930, 1964 e “2016”), duas ditaduras, dois impi... impiti... presidentes que perderam o cargo, uma porção de presidentes depostos (Fonseca, Pena, Prestes, Quadros, Goulart, e por aí vai), e uma Constituição interminável de Leis e Ordens! Nossa República nunca foi desse mundo. Nem nosso Império. Nós somos um País de outro mundo, outra dimensão.
Qual é o futuro da nossa nação, alguns de vocês perguntarão. O futuro, eu responderei, é incerto. Apenas o tempo irá dizer. Por enquanto, aproveite o tempo que lhe resta e você saberá o que fazer daqui em diante.
O texto até aqui parece confuso, e está mesmo.
A razão disso é que não tem certo, ou errado. Existe o fazer e isso que é o mais importante. Nunca desista dos seus sonhos, jovem leitor (seja qual for sua idade, você continua sendo jovem de alma), por mais repetitivo que isso possa soar.