Deficiente
auditivo também é ser humano
A sociedade brasileira, assim como diversos grupos civilizados pelo
mundo, tendem a cair no senso de que as pessoas que são diferentes e não se
encaixam em um certo padrão, merecem ser excluídas do convívio social. As
autoridades estatais ensinam, ou deveriam ensinar, que tal assertativa (sic)
não é bem assim. Existem muitas crianças com deficiência auditiva que deixam o
estudo básico por sofrerem algum tipo de agressão ou discriminação na escola, a
qual foi criada para ser um espaço democrático e civilizado.
É possível perceber que as matrículas de estudantes surdos tanto na
Educação Básica quanto na Educação Especial vêm decaindo nos últimos cinco
anos, de 2011 a 2016. Por que isso acontece? A lei que oferece direitos às
pessoas com qualquer deficiência — deficientes auditivos também estão
inclusos — foi sancionada apenas no décimo quinto ano do vigésimo primeiro
século da Era Comum (2015). No entanto, a lei que reconhece a Língua
Brasileira de Sinais (Libras) foi sancionada treze anos antes
(2002). Ainda, o imperador do Brasil Dom Pedro II criou o que hoje é o
Instituto Nacional de Educação de Surdos, cento e quarenta e cinco anos antes
do reconhecimento de Libras (em 1857).
Acima de tudo, deficientes auditivos, assim como qualquer pessoa
portadora de deficiência, deve ser respeitada, de acordo com os ensinamentos
recebidos desde a infância. Na base familiar, os pais ou responsáveis devem
ensinar a seus filhos que ser diferente é bom e que não há nada a temer. Cabe
ao Ministério da Educação e Cultura fiscalizar instituições privadas e públicas
se estão cumprindo a Constituição. E, por fim, poder legislativo brasileiro
reforçar as leis com relação a educação dos deficientes.
Matheus Addor
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