terça-feira, 31 de julho de 2018

Alerta para surto de Lampamíneas e Lampamel


Segunda-feira, 09 de julho de 2018

Lampamíneas (à esquerda) e Lampamel (à direita) já contaminaram quase 1 milhão de pessoas.

Doenças têm suas raízes no Brasil colonial, segundo pesquisas.

No último fim de semana, a Organização Mundial da Saúde registrou mais de 600.000 casos de Lampamíneas e outros 150.000 de Lampamel — uma variação da primeira. O surto vem ocorrendo desde o começo do mês e os números são alarmantes. Chefes de Estado do mundo inteiro procuram por antídotos e vacinas, mas em vão, porque os únicos que têm a resposta para essas doenças são os portugueses.

Tudo começou no século 17, quando um grupo de exploradores portugueses procurava por algo útil na colônia recém-descoberta — o Brasil. Um deles encontrou um fungo próximo a uma raiz de abacateiro e mostrou para os colegas, que rapidamente providenciaram uma nau para levar ao rei de Portugal. Assim que chegaram na terra de origem, metade da tripulação estava com as calças abaixadas e a outra metade estava com a língua de fora. Ninguém soube o que de fato acontecera; estavam todos em transe.

Assim, o então rei de Portugal pediu que levassem a amostra do fungo para o laboratório para ser estudado. O fungo ficou encostado durante duzentos anos e, no século 19, um hábil cientista descobriu que aquela espécie de fungo em especial tem a propriedade de transformar qualquer indivíduo heterossexual em homossexual. O cientista chamou o fungo de Lampamíneas fungus, ou simplesmente Lampamíneas.

No entanto, esse mesmo cientista descobriu que, se combinasse a estrutura genética do Lampamíneas com a estrutura genética do Propionibacterium — a bactéria responsável pelo cheiro deixado pelo suor — ele conseguiria formar um fungo que ele chamou de Lampamel propionifungus, ou Lampamel.

O fungo Lampamíneas foi usado pela primeira vez pelo exército português durante a Revolução dos Cravos, em 1974, quando os militares se revoltaram com o governo de Salazar e envenenaram o ditador, misturando o fungo ao seu mingau. O governante começou a ter interesses em outros homens e a baixar as próprias calças, revelando seu ponto fraco. Assim, Salazar foi assassinado e Portugal voltou a ser um país livre. Depois disso, não houve conhecimento de outros usos do fungo. Até hoje.

Em junho de 2018, um espião espanhol chamado Amin Ajolla infiltrou-se no laboratório onde estavam o Lampamíneas e o Lampamel e roubou os fungos. Ele foi até uma fazenda no sul de Portugal e entregou o fungo para o fazendeiro, dizendo que era um aditivo especial da ração das vacas e dos porcos. Sem pensar duas vezes, o fazendeiro colocou o Lampamíneas na ração dos porcos e o Lampamel na ração das vacas. Foi descoberto por meio de testes que os ruminantes — como os porcos e as vacas — são imunes a esse tipo de fungo, assim como as mulheres. Então, os homens que comeram a carne de vaca e de porco da fazenda do sul de Portugal foram os primeiros contaminados com Lampamíneas e Lampamel. É importante lembrar que essa doença é extremamente contagiosa e não tem cura.

Estima-se que pouco mais de 50.000 europeus foram contaminados pelos fungos e esse número cresceu, à medida que a doença se espalhava pela Ásia, pela África e pela América.


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