Segunda-feira, 09 de julho de 2018
Lampamíneas (à esquerda) e Lampamel (à direita) já contaminaram quase 1 milhão de pessoas. |
Doenças têm suas raízes no Brasil colonial, segundo pesquisas.
No último fim de semana, a
Organização Mundial da Saúde registrou mais de 600.000 casos de Lampamíneas e
outros 150.000 de Lampamel — uma variação da primeira. O surto vem ocorrendo
desde o começo do mês e os números são alarmantes. Chefes de Estado do mundo
inteiro procuram por antídotos e vacinas, mas em vão, porque os únicos que têm
a resposta para essas doenças são os portugueses.
Tudo começou no século 17,
quando um grupo de exploradores portugueses procurava por algo útil na colônia
recém-descoberta — o Brasil. Um deles encontrou um fungo próximo a uma raiz de
abacateiro e mostrou para os colegas, que rapidamente providenciaram uma nau
para levar ao rei de Portugal. Assim que chegaram na terra de origem, metade da
tripulação estava com as calças abaixadas e a outra metade estava com a língua
de fora. Ninguém soube o que de fato acontecera; estavam todos em transe.
Assim, o então rei de Portugal
pediu que levassem a amostra do fungo para o laboratório para ser estudado. O
fungo ficou encostado durante duzentos anos e, no século 19, um hábil cientista
descobriu que aquela espécie de fungo em especial tem a propriedade de
transformar qualquer indivíduo heterossexual em homossexual. O cientista chamou
o fungo de Lampamíneas fungus, ou
simplesmente Lampamíneas.
No entanto, esse mesmo
cientista descobriu que, se combinasse a estrutura genética do Lampamíneas com
a estrutura genética do Propionibacterium
— a bactéria responsável pelo cheiro deixado pelo suor — ele conseguiria formar
um fungo que ele chamou de Lampamel
propionifungus, ou Lampamel.
O fungo Lampamíneas foi usado
pela primeira vez pelo exército português durante a Revolução dos Cravos, em 1974,
quando os militares se revoltaram com o governo de Salazar e envenenaram o
ditador, misturando o fungo ao seu mingau. O governante começou a ter
interesses em outros homens e a baixar as próprias calças, revelando seu ponto
fraco. Assim, Salazar foi assassinado e Portugal voltou a ser um país livre.
Depois disso, não houve conhecimento de outros usos do fungo. Até hoje.
Em junho de 2018, um espião
espanhol chamado Amin Ajolla infiltrou-se no laboratório onde estavam o
Lampamíneas e o Lampamel e roubou os fungos. Ele foi até uma fazenda no sul de
Portugal e entregou o fungo para o fazendeiro, dizendo que era um aditivo
especial da ração das vacas e dos porcos. Sem pensar duas vezes, o fazendeiro
colocou o Lampamíneas na ração dos porcos e o Lampamel na ração das vacas. Foi
descoberto por meio de testes que os ruminantes — como os porcos e as vacas —
são imunes a esse tipo de fungo, assim como as mulheres. Então, os homens que
comeram a carne de vaca e de porco da fazenda do sul de Portugal foram os primeiros
contaminados com Lampamíneas e Lampamel. É importante lembrar que essa doença é
extremamente contagiosa e não tem cura.
Estima-se que pouco mais de
50.000 europeus foram contaminados pelos fungos e esse número cresceu, à medida
que a doença se espalhava pela Ásia, pela África e pela América.
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