quarta-feira, 28 de março de 2018

Carta aos primeiros habitantes do grupo “Coisas Divertidas”



A quem possa interessar,
se você está lendo esta carta, provavelmente é um integrante do grupo do facebook “Coisas Divertidas” (atual “Placa de Trepi”).
Para esclarecer, eu criei o grupo em fevereiro de 2014, como uma espécie de rip off do grupo do oitavo ano de 2013. No entanto, o grupo seria menos voltado para o assunto escola; algo voltado para o entretenimento.
Em 2015, no primeiro ano do Ensino Médio, eu mudei de escola, e o grupo “Coisas Divertidas” pareceu despencar. Nesse contexto, procurei incentivar a galera com enquetes, vídeos e imagens, além de iniciar uma tendência, a famosa hashtag “arquivo”.
Consegui manter esse paradigma até o final de 2017. Em 2018, no dia 5 de janeiro, para ser mais exato, resolvi adicionar alguns amigos — que não tinham nada a ver com a turma do 9o F (de 2014). Também troquei a foto de capa do grupo de uma selfie para uma placa de rua escrita em alemão.
Por que mudar? Ao longo desses três últimos anos de Ensino Médio, venho percebendo uma falta de engajamento por parte dos primeiros “habitantes” do extinto grupo “Coisas Divertidas”. Vez ou outra uma enquete tinha mais de cinco respostas, ou uma publicação tinha mais de três curtidas. Enfim, percebi que uma mudança deveria ser feita. Meu dever era inovar aquele grupo, tirá-lo da lama.
Foi isso o que eu fiz. Não me arrependo. A ideia de imaginar um grupo no facebook como uma placa de Petri onde ninguém se conhece, mas tem um amigo em comum é — modéstia a parte — genial.
Na época do 8o/9o ano, recebi alguns hate por parte dos meus colegas de turma, não sabia se era “zoeira” ou não. Por exemplo, no grupo principal do 9o F, eu fazia uma série na qual eu escrevia o nome dos meus amigos, só que no Minecraft. Em um deles, um dos integrantes do grupo perguntava: “Mateus vc passou de ano?” e o outro respondia: “Tomara que n” e o primeiro replicava: “Hahahaha” e depois complementava: “Coitado”. E esse é só um exemplo. Mas na maioria das vezes eles eram simpáticos, quiçá espirituosos.
Gostaria de destacar outro ponto muito relevante. No mesmo dia em que reformulei o grupo “Coisas Divertidas”, adicionei Sofia, que me ajudou bastante na divulgação do grupo para outras pessoas. Por esse motivo, eu a nomeio como marqueteira oficial do grupo “Placa de Trepi”.
Isso é tudo. Espero ter esclarecido eventuais dúvidas. Enquetes e muito mais estão por vir, aguardem. Um abraço! Engajem-se,

Matheus (CEO e fundador do grupo “Placa de Trepi”)

sexta-feira, 16 de março de 2018

Entrevista com Henrique Zurique

Cigarros são pequenos tubos que contém substâncias muito tóxicas como nicotina, arsênio, formaldeído (que nem o líquido do tubarão), chumbo, cianureto, monóxido de carbono (o mesmo que sai do escapamento dos carros), amônia, benzeno (também conhecido como "cadeia aromática"). O industrial e magnata das armas — natural do município de Juca Leão (SP), onde é prefeito a 19 anos — Henrique Zurique, 59, é um fumante que permitiu ser entrevistado pela Rede Cubo. Zurique falar-nos-á sobre como e quando começou a fumar, os efeitos da lei "antifumo" de 2009 (Lei Estadual 13.541 de 7 de maio) e ele também dará um recado importantíssimo para essa nova geração de fumantes.

[Rede Cubo] Com quantos anos você começou a fumar e o que isso significava para você?
[Henrique Zurique]: Eu comecei a fumar há 32 anos, quando eu tinha 27 anos. Eu estava namorando uma garota que falou que só ia continuar comigo seu começasse a fumar, que nem ela. resultado: a gente terminou o namoro, mas o fumo continuou.

[RC] Você já tentou parou de fumar?
[HZ]: Sim. Com alguma força de vontade e disposição, aos 40 anos, e depois aos 45, tentei reduzir os maços de cigarro a "apenas" um por dia (antes fumava aproximadamente três por dia). Mas não cheguei a parar completamente com o fumo.

[RC] Da época que você começou a fumar para hoje, o que mudou para você?
[HZ]: No começo, era sensacional. Eu encerrava o expediente na firma e já ia para o boteco fumar com os amigos. Depois, com a lei anti-fumo, de que não pode fumar em lugar fechado e tal, e os impostos sobre o cigarro, fumar deixou de ser uma atividade prazerosa e virou um inferno. Se eu quiser fumar em algum lugar fechado, como um restaurante, sou obrigado a me retirar do ambiente. Mas a minha vontade de fumar é maior que esses pequenos dilemas que aparecem na vida do fumante, como eu.

[RC] Você tem vontade de parar de fumar?
[HZ]: Sim. Se eu pudesse voltar no tempo, com certeza teria recusado o pedido de fumar. O fumo me traz alegria momentânea, mas, em alguns instantes, volto a ficar inconformado com esse vício que me corrói. Às vezes fico indisposto, muitas vezes cansado, por causa do fumo.

[RC] Se você pudesse mandar uma mensagem aos jovens que estão começando com o cigarro agora, o que você falaria?
[HZ]: Experimentem, mas com moderação. O cigarro é uma bomba-relógio que, se você cortar o fio errado, tudo explode. Isto é, cuidado com o que te oferecem. O que na hora parece ser bom, pode se reverter no futuro.

Símbolo de Arma Química utilizado no contexto da Nova Ordem Mundial



domingo, 4 de março de 2018

Minha maior aventura

Um dia estava em cima de uma árvore, brincando de super-herói, quando meu irmão, Lelis, me empurrou. Eu caí. Minha queda foi tão forte que poderia ter quebrado todos os ossos do meu corpo, mas, por sorte, só quebrei o braço. Lelis, vendo a confusão que criou, resolveu contar para papai e mamãe a tragédia, mas de sua maneira (que por sinal conheço bem), fingir-se de anjinho e falar que caí sozinho da árvore.
Lelis estava correndo avisar o acontecimento, quando viu papai e mamãe na porta que dá para o quintal, de braços cruzados. Meu irmão perguntou a eles se viram a confusão e responderam que estavam ali desde que eu subi na árvore.
“Vocês vão me colocar de castigo?”, perguntou Lelis.
“Claro que vamos!”, disse Hope, minha mãe. Depois que disse isso ela e meu pai, James, vieram até mim. “Então Phillip, está tudo bem com você?”
"Sim, quer dizer, não!", solucei. "Acho que quebrei o braço."

A sala de espera do hospital era grande e tinha decorações natalinas. Lelis estava lendo um livro sobre espionagem e meu braço continuava doendo. Uma enfermeira aproximou-se de mim e perguntou:
"Você é Phillip Freeman?"
"Sim", repondi com um meneio de cabeça.
"Por favor, acompanhe-me." disse ela, dirigindo-se para o guichê mais próximo.
A enfermeira, cujo nome era Judith Ramalho, indicou-me a maca e eu sentei. Ela começou:
"O que você está sentindo, Phillip?"
"Meu braço. Acho que quebrou." murmurei, quase ganindo de dor.
A srta. Ramalho pegou meu braço e apertou alguns lugares, perguntando onde doía. Depois de alguns minutos, ela disse, afinal:
"Vou chamar o dr. Chagas."
Dr. Chagas era o tipo de médico que você gostaria de ter como animal de estimação (no bom sentido, claro). Ele era baixo, com um metro e cinquenta e seis centímetros de comprimento, cabelo castanho claro ondulado e olhos verdes com pigmentos azuis. Tinha cheiro de erva doce, mel e café.
"É um belo de um machucado, garoto." disse o dr. Chagas, ironicamente. "O que aconteceu?"
"Caí da árvore", respondi. "Meu irmão Lelis me empurrou."
"Esses irmãos de hoje em dia...", sussurrou Dr, Chagas, com um sorriso brincalhão. "Eu também tenho um irmão, mas ele é mais novo. Certa vez, lembro-me de que..."
Enquanto o médico contava sua história, ele fazia um curativo no meu braço.

Cheguei a escola no dia seguinte com o braço enfaixado. Meus colegas, tanto da minha série, quanto das outras séries, olhavam curiosos para o meu membro superior. Reginald, meu melhor amigo, perguntou:
"O que aconteceu, cara? Por que o seu braço está enfaixado?"
"Você não acreditaria se eu dissesse. Sabe meu irmão, Lelis, do oitavo ano?"
Reginald meneou a cabeça.
"Então, ele me empurrou da árvore!", continuei.
"E por que ele fez isso?"
"Por que ele é um idiota!"
Mas o melhor ainda estava por vir. Na hora do recreio, Juliet, a garota que eu estava a fim, veio ao meu encontro:
"Phillip! Você está tão bonitinho com essa faixa no braço. Posso assinar?"
"Com certeza." disse eu, entregando-a uma caneta hidrográfica. "O que você vai escrever?"
"É surpresa."
Assim que Juliet terminou de assinar a atadura, ela me beijou bem na altura da bochecha. Na hora, fiquei mais vermelho que um tomate! Até que Reginald bateu em minhas costas e eu acordei do transe.

Em casa, fui a casa de banho tratar de assuntos pessoais e, ao olhar-me no espelho, li a seguinte frase no braço enfaixado refletido:
"Phillip, namora comigo?"
Aquele tinha sido o melhor dia da minha vida. Meu irmão Lelis contribuiu para que aquela tivesse sido uma das maiores aventuras da minha vida.


Leslie

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