terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Minhas tetas


Quem me contou essa anedota foi o Barão de Ortiz, no carnaval de 2010. Se fosse se sentir ofendido, ou ofendida, culpe a ele, não a mim.

Alfredo era um garoto estrangeiro que foi matriculado em uma escola nova. A professora pediu que ele se levantasse e se apresentasse para a turma.
“O que eu falo?”, perguntou Alfredo.
“Diga seu nome, querido.”, disse a professora.
Por alguns instantes, Alfredo esquecera seu nome. Ele lembrou-se de quando era muito pequeno e perguntara para sua mãe, que estava tomando banho, qual era seu nome.
Sua mãe, assustada com a porta abrindo, cobriu os seios e gritou:
“Minhas tetas!”
De volta para o presente, Alfredo disse, na frente da turma inteira:
“Meu nome é Mineastetas!”
“Muito bem. Pode voltar para seu lugar, Mineastetas.” A professora achou o nome um tanto curioso. Seria grego, turco?
No intervalo das aulas, o recreio, a professora viu Alfredo sozinho em canto, isolado. Ela resolveu intervir. Ela subiu numa elevação do pátio e gritou:
“Todo mundo venha brincar com Mineastetas!”
E todos os garotos vieram brincar com os seios da professora, inclusive Alfredo, que havia lembrado que seu nome era Alfredo.

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