Quem me contou essa anedota foi o Barão de Ortiz, no
carnaval de 2010. Se fosse se sentir ofendido, ou ofendida, culpe a ele, não a
mim.
Alfredo era um garoto estrangeiro que foi matriculado
em uma escola nova. A professora pediu que ele se levantasse e se apresentasse
para a turma.
“O que eu falo?”, perguntou Alfredo.
“Diga seu nome, querido.”, disse a professora.
Por alguns instantes, Alfredo esquecera seu nome. Ele
lembrou-se de quando era muito pequeno e perguntara para sua mãe, que estava
tomando banho, qual era seu nome.
Sua mãe, assustada com a porta abrindo, cobriu os
seios e gritou:
“Minhas tetas!”
De volta para o presente, Alfredo disse, na frente da
turma inteira:
“Meu nome é Mineastetas!”
“Muito bem. Pode voltar para seu lugar, Mineastetas.”
A professora achou o nome um tanto curioso. Seria grego, turco?
No intervalo das aulas, o recreio, a professora viu
Alfredo sozinho em canto, isolado. Ela resolveu intervir. Ela subiu numa
elevação do pátio e gritou:
“Todo mundo venha brincar com Mineastetas!”
E todos os garotos vieram brincar com os seios da
professora, inclusive Alfredo, que havia lembrado que seu nome era Alfredo.