quinta-feira, 25 de abril de 2019

O Último Rolezinho

Os "rolezeiros": "Rolezinho" sem o Temer não é "Rolezinho".
(embaixo da esq. para dir Getúlio Vargas, Ernesto Geisel, Raquel Dodge e Jânio Quadros)



Dezembro de 2010. Dilma tinha sido eleita presidente. Lula estava em seu mandato final. Temer era mais um anônimo para a maior parte da população.
Na foto, aparecem essas três personagens, junto de Sarney. Eles estavam, provavelmente, saindo para um “rolezinho” de final de ano. Eles pareciam tão felizes. Eles se sentiam imunes à lei. Agora, dois deles enfrentam a prisão, a outra teve o cargo “usurpado” e o outro deve estar em algum lugar do Maranhão...
Quem um dia iria imaginar que o anônimo Temer seria presidente do Brasil? Quase ninguém. “What were the odds?” Quais eram as chances? Poucas, de fato. Dilma foi reeleita e, junto dela, o anônimo. Dilma saiu e o anônimo, Michel Temer, entrou.
De 2010, para cá, Temer revelou-se ser capaz de governar uma nação (mesmo com rejeições, ele beijou o ombro, deixando o recalque passar longe), ao contrário de Dilma, que derrubou o Brasil, levando para seu Curriculum Vitae um Impeachment. Deixemos Lula e Sarney de lado, porque, nos últimos anos, eles tomaram o lugar de Temer, vivendo no anonimato.
O “rolezinho” de Dilma, Temer, Sarney e Lula, em 2010, ficou na memória, e quem sabe quando esses quatro “rolezeiros” vão se encontrar de novo? Em alguma vida futura? Difícil. Eles ainda têm que pagar pelos seus vícios espirituais do presente. Quem sabe, algum dia... Quem sabe...

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