Em todos os anos da
escola, do sexto ano ao terceiro colegial, as aulas de Matemática sempre foram
barulhentas e parecia um campo de guerra. Entre exercícios de álgebra, aritmética
e geometria, a classe era uma comoção geral. Pesquisadores tentam por todos os
modos descobrir a razão de tal atitude, mas sem sucesso.
Em certa aula de Matemática
no sexto ano, enquanto resolvíamos um exercício de geometria, planejávamos, ao
mesmo tempo, nossos planos de férias, pois estávamos no final de junho. No
entanto, não escutei a professora quando ela pediu silêncio, e então ela e a
turma me ouviram balbuciar meus planos. Foi um mico que eu tive que pagar.
Na aula de Matemática
do sétimo ano não foi diferente; também passei vergonha. Enquanto a turma
estava empolgada (até demais) na confecção de uma tarefa, eu não conseguia me
concentrar, então eu pedi para fazer a atividade em outro lugar. O professor
conduziu-me até a sala ao lado e perguntou ao professor se eu podia ficar lá.
Não demorou muito para que eu, envergonhado, voltasse à minha sala.
Nos anos que se seguiram
eu passei a me comportar, e a agir conforme o resto da turma. Mas o padrão foi
o mesmo. Todas as aulas de Matemática eram tumultuadas e até hoje não se sabe o
motivo.
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