Aviso: Este é um artigo de ficção. Não leve a sério,
apesar de estar diagramado em fonte Times New Roman 12, norma “padrão” ABNT
(Associação Burocrata de Nanicos Bizarros). Aproveite a leitura!
O Baby Boomer
que nasceu a partir de 1950 pertenceu à primeira geração de votantes que não
elegeu candidato desde a ditadura (ou regime) militar, implantada em 1964. Tal
Baby Boomer, só foi ter idade mínima de escrutínio (vernáculo utilizado para
designar “voto”, em linguagem de parlamentar) em 1968 (fase de crescimento da Ditadura).
Para efeito de
comparação, um Boomer que nasceu a partir de 1930 votou pela primeira vez em
1950 (eleição de Getúlio Vargas, que terminou em banho de torradeira). Não
obstante, o Boomer dos anos 30 elegeu com sucesso Juscelino Kubitschek, que
mudou a capital de lugar, afastando-a dos centros urbanos. Mais tarde, esse
Boomer, em 1960, elegeu o desertor Jânio Quadros. Quatro anos depois, eclode a
DM e ninguém mais pode votar. A culpa é dos Boomer’s, ou não. (Esse foi apenas um
parêntesis; nosso foco são os BABY Boomers, que nasceram entre 1950 e 1960).
No ano de queda
do muro de Berlim, portanto das ideologias políticas, 1989, esse Baby Boomer,
que nunca participou de um escrutínio, votou em um candidato, que parecia
honesto, mas não era. Collor foi eleito e sofreu impi... impiti..., perdeu o
cargo. Seu vice, Itamar Assumpção Franco, o topetudo, assumiu. Nesse
caso, o pacote saiu melhor que a encomenda.
Os anos de 1994
e 1998 foram bem-sucedidos devido à eleição de d. Fernando II. Sem comentários
aqui. O problema surgiu em 2002.
A atriz ReginaDuarte, em campanha ao candidato tucano José Serra (PSDB, que significa Partido
dos Sérios Doentes Burocratas), afirmou “ter medo” da possível eleição de Luiz
Inácio Mula Lula da Silva. Dito e feito; d. Mula foi eleito. Dessa vez,
a culpa não foi dos Baby Boomer’s de
1950/60. A questão é que surgiu uma nova geração de votantes: os Millenials,
progressistas que, nascidos entre 1980 e 1985, já tinham a idade mínima de
voto. Estava feita a receita do fracasso. D. Lula foi eleito por dois mandados
(passando a faixa presidencial para si mesmo em 2006, visto que seu antecessor
fora ele mesmo).
Os profetas Baby
Boomer’s Luiz Carlos Alborghetti (in
memoriam) e Diogo Mainardi previram, já no segundo mandato de d. Lula, a
prisão deste.
No entanto, da
mesma forma que aconteceu durante a Guerra do Paraguai (ou Guerra da Tríplice
Aliança), em 1868, quando o primeiro-ministro progressista Zacarias de Góis e
Vasconcelos deixou o gabinete por causa de abusos do Ministro da Guerra duque
de Caxias, trazendo ao governo ministerial o conservador Itaboraí, em 2016, os
projetos de votantes que nasceram entre 1995 e 2000, foram um dos principais
grupos que lideraram a Revolução que tirou a d. Dilma do poder. Esse grupo,
categorizado de Zoomer, seria responsável pelo regresso ao gabinete
conservador, com a eleição de d. Jair.
Nem todos os
votantes nascidos a partir de 1980, porém, são pró d. Lula; e nem todos os
eleitores nascidos a partir de 1995 são pró d. Jair. Ano passado, a disputa
presidencial foi muito acirrada, quando d. Fernando, a oposição, e d. Jair se
puseram a combater frente a frente perante às urnas. Isso trás à tona a ideia
de polarização que sempre esteve à mente dos brasileiros.
Na época do
glorioso Império de d. Pedro II, o Brasil dividia-se em diversas vertentes,
tais como republicanismo e monarquismo, liberalismo e conservadorismo,
abolicionismo e escravismo, e ultramontanos e regalistas, para citar os
principais movimentos.
Hoje em dia,
especialmente pós-eleições (de 2018), também estamos polarizados. E isso não é
bom para o País; nem para o Planeta. D. Pedro, ao partir em exílio junto com a
família imperial, disse que, com República ou sem República, o Brasil há de
saber se governar.
Este ano, em
2019, a República, tão sonhada por Benjamin Constant e outros militares,
completará 130 anos. Ao custo de quê? Quatro golpes de Estado (1889, 1930, 1964
e “2016”), duas ditaduras, dois impi... impiti... presidentes que perderam o
cargo, uma porção de presidentes depostos (Fonseca, Pena, Prestes, Quadros, Goulart, e
por aí vai), e uma Constituição interminável de Leis e Ordens! Nossa República
nunca foi desse mundo. Nem nosso Império. Nós somos um País de outro mundo,
outra dimensão.
Qual é o futuro
da nossa nação, alguns de vocês perguntarão. O futuro, eu responderei, é
incerto. Apenas o tempo irá dizer. Por enquanto, aproveite o tempo que lhe
resta e você saberá o que fazer daqui em diante.
O texto até aqui
parece confuso, e está mesmo.
A razão disso é
que não tem certo, ou errado. Existe o fazer e isso que é o mais
importante. Nunca desista dos seus sonhos, jovem leitor (seja qual for sua
idade, você continua sendo jovem de alma), por mais repetitivo que isso possa
soar.